Mel.
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Corri pra casa. O que estava acontecendo? O que Ricardo estava fazendo ali. Porque seu telefone tocou quando enviei o whatss para o Al. Aquilo não fazia o menor sentido. Minha cabeça estava rodando. Precisava deitar, pensar, respirar, pirar...
Entrei pelo hall do meu prédio, não ia conseguir esperar o elevador, fui de escada mesmo. Pulando de dois em dois degraus para chegar mais rápido na minha cama. Meu Deus, Ricardo era Al? Al era Ricardo? O que ele estava fazendo no lugar que o bilhete me mandou ir? Al era Ricardo, e me mandou um bilhete misterioso? Ele sabia que eu era eu? E ele ainda segurava rosas nas mãos.
O que isso significava?
....
Al. Ricardo. O bilhete.
Uma nuvem pairou sobre a minha cabeça. Eu amava Ricardo, claro, mas será que ele era o meu melhor amigo? Será que gostava de mim, mesmo que só um pouquinho?
Quantas vezes eu fiquei observando Ricardo da minha janela, a ouvir aqueles rocks melosos, que na minha imaginação se tornou a nossa trilha sonora...
Tirei as sandálias, sentei na minha cama, me joguei no colchão. Meu celular tocou. Uma mensagem no Whatssapp chegou.
- "Pedi ao vento pra trazer você aqui. ".
E quando eu terminei de ler, uma música começou a tocar no quarto em frente ao meu, do outro lado da rua.
(Ouça antes de continuar)
Quando a música acabou, meu celular tocou. Outra mensagem.
- Me encontra no hall do prédio? Estarei te esperando lá, para sempre se for preciso.
Meu coração triplicou as batidas. Pensei em não ir, pensei em tomar um banho e ver se estava sonhando. Mas era verdade, e ele estava me esperando lá.
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Al - Ricardo
Segurei as rosas no peito. Tinha que pensar rápido. Eu não iria perseguir a Mel, precisava que isso fosse perfeito, por ela. Decidi tocar a musica que eu colocava sempre pra ela, lá do meu quarto. Tinha certeza que ela conseguia ouvir. Essa era a música que traduzia toda a nossa história. Precisava que ela entendesse essa verdade, todo o sentimento que tenho aqui no peito, e que essa música traduz.
Quantas vezes fiquei esperando ela chegar na escola? Acordava mais cedo só para ficar lá e olhá-la. Quantas vezes fui dormir tarde conversando com ela pelo celular, imaginando sua risada, seus olhos, sua bochecha rosada, sua boca, seu cheiro. Quantas?
Subi até o meu quarto, coloquei a música e fui encontrar meu destino. Esperaria ela pela noite toda se fosse preciso. Desci, atravessei a rua e entrei no prédio dela. Rosas nas mãos, alianças no bolso. Quando entrei no prédio, acabou a energia. O porteiro me deu uma vela e saiu para telefonar para a companhia de energia elétrica.
Me senti meio bobo, confesso. Coloquei as velas sob a mesa. Comecei a ouvir as pessoas telefonando de seus celulares e reclamando. Mas o mais alto som que quase me ensurdecia era o meu coração saltitando dentro do meu peito.
Será que ela desceria? O que eu iria falar? Meu celular tocou.
- "Morando nos meus sonhos e na minha memória. Pedi ao vento pra trazer você aqui".
Meu coração parou ao ler as palavras. Ouvi o barulho da porta das escadas, senti o cheiro de morango, levantei os olhos e lá estava ela. Pensei em dizer muitas coisas, mas só consegui colocar as rosas perto das velas e ir ao seu encontro.
Encostei minha boca na sua. Pra minha surpresa, ela não se afastou. Timidamente pressionou os lábios contra os meus, passei os braços pela sua cintura, a aproximei de mim. Nossas bocas pareciam velhas conhecidas, e começaram a se encaixar e fazer carinho uma na outra.
Ela passou as mãos na minha nuca, e a acompanhei, pressionei minha mão direita em sua nuca, e ficamos ali. 5, 10, 15 minutos. Beijo, abraço, cheiro de morango.
A luz voltou, e trouxe com ela a interrupção do nosso beijo. Nunca tive tanto ódio da companhia de energia elétrica! Mas era chegada a hora. Não queria abrir os olhos, mas foi preciso. E quando o fiz encontrei um sorriso de matar na minha frente. Sorri de volta, e ela voltou a beijar como se precisasse. Linda. A beijei um pouco mais, o que eu poderia fazer? Nem conseguia pensar no que faria depois.
O porteiro voltou, e, quando ouvimos o barulho, fomos obrigados a parar. Olhei pra ela, ela olhou pra mim.
-Vamos conversar, Mel?
- Claro, AL - e soltou uma gargalhada, tinha como ser mais linda?
Caminhamos para o espaço de convivência do prédio, tinha uns banquinhos lá e e quando olhei, vi um com uma luz em cima. Perfeito. Era ali que a pediria em namoro.
Continua
Ownnn q lindo... tô amando Joyce!!!
ResponderExcluirObrigada por me fazer sonhar assim!!!!!!
BjsssS2
estou amando a históriaaaaa *--------------------*
ResponderExcluirOinn são muito fofos esses dois :)
ResponderExcluirdiariodebelezaa.blogspot.com
Lindo, lindo e simplesmente lindo..... estou sem palavras para descrever, quando sai o resto da história?
ResponderExcluirAiiiinnnnnnnn *--* Ta cada dia melhor... Anciosaaa para saber como ela a pediu em namoro! :)
ResponderExcluirhttp://miilcoisaas.blogspot.com.br/
nossa que lindooossss, estou amandoooo, amando muito s2
ResponderExcluirhttp://coisasdazuh.blogspot.com.br/
aaaaaaaaaaaaaaaaaaa postaaaaaaaa mais!!!
ResponderExcluirai cada vez mais fofa esta história! to curtindo bastante ♥
ResponderExcluirhttp://estupida-e-opiniosa.blogspot.com.br/
Aaaaaaaaaaaah louca que está história não acabe, torcendo pelos dois e aaaaaaaaaamando a história *------------* Parabéns mesmo, da vontade de ler e reler sempre, bjbj.
ResponderExcluirNossa que linda historia fiquei curiosa pela proxima parte.
ResponderExcluirwww.blogdamaya.com